Feliz
de um povo que pode viver num sistema político em que a livre manifestação se
constitui em liberdade fundamental. Não podemos, de maneira alguma, concordar
com o cerceamento do direito de ir e vir e de livre manifestação das pessoas,
mesmo quando ideologicamente desvinculadas de partidos políticos e, muito
menos, mediante o uso bruto e desmedido da violência policial. Isso vale em São
Paulo, Rio, Distrito Federal, Ceará, onde quer que seja, dentro do território
nacional e mesmo no exterior.
Contudo, só espero que passada a Copa
das Confederações este ânimo contestatório continue. Que cada brasileira e cada
brasileiro, fazendo uso de suas responsabilidades cívicas, leve seu descontentamento
ou seu elogio também às sessões e audiências públicas das Câmaras Municipais,
Assembleias Legislativas, Congresso Nacional, orçamentos participativos, conselhos
comunitários, assembleias sindicais, associativas, estudantis, etc, sem
falar dos processos eleitorais em si. São nestes palcos, quase sempre vazios de
público, que, no final, as coisas são decididas.
Viva a democracia. Não à
omissão!
* Imagem extraída da internet
Blog Marcelo
Uchôa
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