Genebra. Mais de 800 mil pessoas no mundo são vítimas
de tráfico de seres humanos por ano por grupos criminosos organizados
que ganham bilhões de dólares com a exploração dessas pessoas, denunciou
ontem a Organização Internacional das Migrações (OIM).
Cresceu o número das vítimas de exploração sexual, trabalhista, mendicância forçada e combinações entre esses crimes FOTO: ANDRÉ LIMA (03/11/2006)
A agência da Organização das Nações Unidas afirmou que Estados que tradicionalmente se consideravam destinos destas práticas, como o Reino Unido, atualmente também são países de origem das vítimas, dados revelados ontem, no Dia Internacional contra a tráfico humano.
Além disso, cresceu o número das vítimas de exploração sexual, trabalhista, mendicância forçada e combinações entre esses crimes, segundo a OIM, que luta contra a tráfico humano no mundo desde 1994 e iniciou mais de 900 projetos em mais de 100 países.
A organização prestou em 2012 assistência direta a 6.500 vítimas de 89 nacionalidades, além de ajudar mais de 20 mil imigrantes vítimas de tráfico humano e de outras formas de exploração. Para promover a contratação ética de trabalhadores e a redução da exploração de imigrantes e do trabalho forçado, a OIM promoveu a criação de um consórcio internacional com seus membros, o Sistema Internacional de Recrutamento Ético, (IRIS na sigla em inglês), comprometidos com um processo de seleção e normas de contratação justas.
Na mesma linha, o órgão iniciou a campanha de sensibilização "Consumo Responsável", que pretende conscientizar os consumidores fazendo a pergunta "O que há por trás das coisas que compramos?".
Brasil
O Ministério da Justiça divulgou ontem - Dia Internacional contra o Tráfico de Seres Humanos - pesquisa em que detalha modalidades e rotas de tráfico de pessoas no Brasil.
Pelo levantamento, entre 2005 e 2011 apenas 475 brasileiros foram identificados fora do país como vítimas de tráfico de pessoas. A pesquisa, denominada "Diagnóstico sobre tráfico de pessoas nas áreas de fronteira", foi realizada pela Secretaria Nacional de Justiça.
Segundo o relatório, foram identificadas crianças adotadas para servirem de trabalhadoras domésticas; pessoas exploradas para servirem de "mulas" para o tráfico e o casamento servil.
Fonte: Diário do Nordeste, 19/10/13, disponível em: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1329349
Cresceu o número das vítimas de exploração sexual, trabalhista, mendicância forçada e combinações entre esses crimes FOTO: ANDRÉ LIMA (03/11/2006)
A agência da Organização das Nações Unidas afirmou que Estados que tradicionalmente se consideravam destinos destas práticas, como o Reino Unido, atualmente também são países de origem das vítimas, dados revelados ontem, no Dia Internacional contra a tráfico humano.
Além disso, cresceu o número das vítimas de exploração sexual, trabalhista, mendicância forçada e combinações entre esses crimes, segundo a OIM, que luta contra a tráfico humano no mundo desde 1994 e iniciou mais de 900 projetos em mais de 100 países.
A organização prestou em 2012 assistência direta a 6.500 vítimas de 89 nacionalidades, além de ajudar mais de 20 mil imigrantes vítimas de tráfico humano e de outras formas de exploração. Para promover a contratação ética de trabalhadores e a redução da exploração de imigrantes e do trabalho forçado, a OIM promoveu a criação de um consórcio internacional com seus membros, o Sistema Internacional de Recrutamento Ético, (IRIS na sigla em inglês), comprometidos com um processo de seleção e normas de contratação justas.
Na mesma linha, o órgão iniciou a campanha de sensibilização "Consumo Responsável", que pretende conscientizar os consumidores fazendo a pergunta "O que há por trás das coisas que compramos?".
Brasil
O Ministério da Justiça divulgou ontem - Dia Internacional contra o Tráfico de Seres Humanos - pesquisa em que detalha modalidades e rotas de tráfico de pessoas no Brasil.
Pelo levantamento, entre 2005 e 2011 apenas 475 brasileiros foram identificados fora do país como vítimas de tráfico de pessoas. A pesquisa, denominada "Diagnóstico sobre tráfico de pessoas nas áreas de fronteira", foi realizada pela Secretaria Nacional de Justiça.
Segundo o relatório, foram identificadas crianças adotadas para servirem de trabalhadoras domésticas; pessoas exploradas para servirem de "mulas" para o tráfico e o casamento servil.
Fonte: Diário do Nordeste, 19/10/13, disponível em: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1329349
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