Advogado. Professor de Dir Internacional e Dir Humanos/UNIFOR, havendo ensinado Dir Trabalho, Hermenêutica e Estágio. Doutorando em Direito/UNIFOR e Univ Salamanca c/ Diplomas de Grado, Estudios Superiores e Avanzados. Mestre em Dir Constitucional. Especialista em Dir Trabalho. Ex Coord Especial de Dir Humanos/CE. Autor dos livros Direito Internacional, Ed Lúmen Juris, e Controle do Judiciário: da expectativa à concretização (o 1o biênio do CNJ), Ed Conceito. Face: Marcelo Uchôa TT: MarceloUchoa
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
2º Conferencia LGBT: intolerância não deve ter lugar no Brasil, diz ministra
Ao participar nesta terça-feira (09) do lançamento da II Conferencia Nacional LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Maria do Rosário, afirmou que o governo brasileiro trabalha para por fim à intolerância à diversidade sexual no País. Segundo a ministra, ao convocar a 2º conferencia para debater políticas públicas para o segmento LGBT, o governo sinaliza a busca por uma sociedade livre de preconceitos e discriminações. A conferência será em dezembro.
“A intolerância não deve ter lugar no Brasil. Queremos ser um governo completo para os direitos humanos para termos um Brasil inteiro contra a homofobia. Este é um compromisso da presidenta Dilma, que afirmou que o Brasil é parte da afirmação mundial contra a homofobia. Não vamos recuar uma vírgula se quer”, afirmou Rosário.
A ministra ressaltou a importância do reconhecimento da união civil entre homossexuais e disse que o ano de 2011 foi um divisor de águas para a comunidade LGTB. “Assim como não aceitamos a discriminação e o preconceito por etnia, classe social, gênero ou racial, também não podemos tolerar o preconceito por orientação sexual. Estamos tão determinados a vencer a homofobia quanto para erradicar a miséria e a pobreza extrema”, afirmou Rosário.
Desafio – Para o Secretário Executivo da SDH, Ramáis de Castro Silveira, o principal desafio da 2º conferência será o monitoramento da implementação do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT.
Ramaís avalia que apesar dos avanços registrados nos últimos anos para esta comunidade, ainda há um longo caminho a ser percorrido pelo livre direito à orientação sexual no País. “No mundo inteiro os governos aprendem que é preciso atuar transversalmente ao lado da população. Neste sentido, a conferência tem um papel fundamental na formulação de mecanismos capazes de combater a violação do direito LGBT pela livre orientação sexual”, destacou.
A ausência do Congresso Nacional no debate dos direitos LGBT foi criticada por Irina Bacci, integrante do Conselho Nacional LGBT. De acordo com a ativista, está mais do que na hora da comunidade LGBT exigir que o parlamento os represente. “Nesse momento de crescimento da onda conservadora, fascista, com uma série de crimes homofóbicos, não dá para deixar de citar que há, sim, responsabilidade do Parlamento, que tem sido covarde e tímido com os direitos humanos”, reclamou.
A II Conferência Nacional LGBT acontecerá em Brasília, no período de 15 a 18 de dezembro, tendo como tema “Por um país livre da pobreza e da discriminação: Promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais – LGBT”.
Fonte: http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/08/09-ago-2011-2o-conferencia-lgbt-intolerancia-nao-deve-ter-lugar-no-brasil-diz-ministra
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